terça-feira, 6 de maio de 2008

Imagens: Tocha Olímpica

Seguranças cercam ônibus para onde foi levada a tocha, após ser apagada pelas autoridades

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Tocha olímpica passa sem incidentes por Buenos Aires

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Policiais prendem manifestante pró-tibete

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Proteção contra protestos em Londres

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Imagens: Manifestações Pró - Tibete

"Um mundo, um sonho" "Liberte o Tibete"

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"Salve o Tibete"

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"Sem Olimpíadas para a China até que o Tibet seja livre"
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http://revistahorizonte.blogspot.com/2007/09/boicote-global-beijing-2008-uma.html

Passeata pela liberdade no Tibete promovida pela juventude tibetana no exílio em 08 de agosto último
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http://revistahorizonte.blogspot.com/2007/09/boicote-global-beijing-2008-uma.html

Texto Informativo (Criado Pelo Grupo)

A passagem da tocha olímpica pelo mundo tem causado grandes manifestações cujo lema é “Libertem o Tibete”. Isso está acontecendo pois há milhares de pessoas que são a favor da desocupação chinesa do território tibetano, ocupação que já dura quase 50 anos. Como resposta às manifestações, as forças de segurança chinesas tomaram Lhasa, a capital do Tibete, e exigem o fim das manifestações e, caso isso não aconteça, ameaçam tomar medidas severas.
A tocha, que originalmente representa a paz e a amizade entre os povos, tem recebido um novo significado: a liberdade tibetana. O Tibete era um país independente quando foi ocupado pela China em 1949, e hoje luta para reconquistar essa independência.
Por outro lado, existem pessoas que são contra as manifestações pró-tibetanas e elas acreditam que aqueles que querem manchar a imagem da China só terão a sua própria imagem manchada. Essas pessoas são contra também às manifestações que ocorrem ao redor da tocha olímpica, e muitas vezes protestam com faixas cujas mensagens são “China unida para sempre” entre outras.
Devido a tantas confusões, a tocha olímpica segue seu trajeto sempre muito bem escoltada e em alguns países, onde as manifestações são mais fortes, a tocha nem sempre percorre todo o caminho planejado fazendo com que algumas cidades que deveriam receber o símbolo das Olimpíadas não o façam. No dia oito de agosto a tocha chega a Pequim onde acontecerá a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos que terminarão no dia vinte e quatro de agosto.

Texto Opinativo (Criado Pelo Grupo)

Manifestações de caráter internacional que tomam atitudes como as recentemente realizadas pró-Tibete devem ser analisadas com o máximo de cautela. A intensificação e transformação das manifestações pró-tibetanas em violentas atraem uma simpatia ocidental e transforma o revezamento da tocha em motivo de protestos. O fato de as olimpíadas acontecerem em Pequim dá a oportunidade de os manifestantes tornarem sua causa mais visível.
O fato é que símbolos como a chama Olímpica não deveriam envolver-se com a política. Atacar um símbolo pacífico que tem como objetivo a confraternização da humanidade pode ser um meio de conseguir atenção dos governantes, porém talvez esta seja uma maneira errada de se lutar pela liberdade cultural de uma etnia. Atos contra a olimpíada até hoje foram ligados ao terrorismo.
Por outro lado, atitudes semelhantes levaram casos que antes estavam sendo tratados como temas regionais a entrarem na pauta de temas globais. Dessa forma, os “ataques” à tocha fazem com que os problemas Tibetanos fiquem com certo destaque. Manifestações durante um período que é acompanhado em escala praticamente mundial (como as olimpíadas) podem obter melhores resultados do que simples protestos no país.

Reportagem: Manifestação Pró - Tibete

Milhares de manifestantes pró-Tibete recebem Hu Jintao no Japão
Milhares de manifestantes pró-Tibete receberam o presidente chinês, Hu Jintao, em Tóquio com protestos contra as políticas da China e os Jogos de Pequim. A visita oficial de cinco dias é a primeira de um chefe de Estado chinês ao país vizinho em dez anos. O objetivo da viagem é melhorar as relações bilaterais. A Polícia japonesa deslocou 6.600 agentes para aumentar a segurança durante a visita de Hu, que chegou no começo da tarde desta terça-feria a Tóquio.
Manifestantes fizeram uma passeata no centro de Tóquio, usando camisetas e carregando cartazes com mensagens em inglês como "Free Tibet" ("Tibete Livre") e "We Want Justice" ("Nós Queremos Justiça").
Muitos deles, em sua maioria japoneses, carregavam imagens do líder espiritual do Tibete, o Dalai Lama, e usavam camisetas que mostravam algemas entrelaçadas que lembravam os aros olímpicos.
Segundo o diário "The Japan Times", o número de policiais mobilizados para a segurança do presidente chinês é o dobro que o estabelecido no mês passado para proteger a passagem da tocha olímpica pela localidade de Nagano (norte do Japão).
Hu se reunirá na quarta com o primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, para discutir os direitos de exploração de gás no Mar da China Oriental, a mudança climática e, possivelmente, a situação no Tibete.

FONTE: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/05/06.asp

Reportagem: Manifestação Pró - Tibete e Tocha Olímpica

Tocha olímpica chega à Austrália em meio a protestos pró-Tibete
Qua, 23 Abr, 08h55
A tocha olímpica chegou nesta quarta à Camberra, Austrália, em meio a protestos contra a ocupação chinesa do Tibete, mas não foram registrados incidentes mais graves, fora a prisão de um grupo de pessoas que tentava pendurar um cartaz em uma ponte de Sydney.
A última das manifestações contra as autoridades chinesas foi protagonizada por dezenas de tibetanos e de defensores da independência do Tibete diante da embaixada da China na capital australiana.
Durante a noite foi realizada uma vigília com a participação de seis tibetanos que moram em Sydney e que realizaram uma caminhada que partiu da localidade de Bungendore, que fica a 70 quilômetros de Canberra.
Acompanhados de vários cartazes e bandeiras tibetanas, e diante da vigilância de dois grupos de agentes da Polícia Federal Australiana, os participantes da vigília oraram em silêncio, sentados no chão com as pernas cruzadas sob a luz das velas.
Os defensores do boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim, que serão realizados este ano, preparam mobilizações maiores amanhã, quando acontecerá o revezamento da tocha.
Existe também a previsão de que um ônibus cheio de pessoas nuas tente se aproximar ao máximo da chama olímpica, uma ação que responde à tentativa de uma emissora de rádio de criar controvérsia.
Os organizadores desta iniciativa dizem que buscam entreter a todos os que vão ver a chama olímpica e não podem se aproximar por causa das fortes medidas de segurança estabelecidas durante todo o percurso.
A tocha percorrerá 16 quilômetros em Canberra protegida por uma grande barreira de aço e protegida por uma força de 700 a 1.000 policiais.
O ex-nadador Ian Thorpe, responsável por completar o último trecho do revezamento amanhã e de acender a pira na cerimônia diante do lago Burley Griffin, pediu hoje em entrevista coletiva que quem desejar protestar o faça de forma pacífica.
A presença da chama olímpica no país não apagou a controvérsia sobre o evento e a enorme despesa que representou para o Estado, após o Governo ter que duplicar o orçamento calculado para a segurança inicialmente, para até cerca de US$ 2 milhões.
Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Jiang Yu, disse que não são esperados muitos problemas na Austrália em razão do amor dos australianos pelo espírito dos Jogos Olímpicos.
Yu acrescentou que os que protestam fazem isto por não entenderem a situação real no Tibete.
A tocha olímpica chegou hoje a Canberra, mas o revezamento pelas ruas da cidade será realizado amanhã.
A chama chegou à base militar Fairbairn em um vôo da Air China, após seis horas de viagem desde Jacarta.
FONTE: http://br.news.yahoo.com/s/23042008/40/esportes-noticias.html

Reportagem: Manifestação Pró - Tibete

Hong Kong celebra tocha, mas tem protestos
Oito ativistas pró-Tibete e um chinês que os enfrentou foram presos; atriz Mia Farrow criticou Pequim
-JAMES POMFRET - REUTERS-
A tocha olímpica passou na sexta-feira por Hong Kong, num festivo regresso à China após uma turbulenta turnê mundial. Mesmo assim, houve confrontos entre a multidão nacionalista e alguns manifestantes, e oito ativistas chegaram a ser detidos.
A segurança em torno da tocha foi rígida, às vezes com até 16 guardas chineses com agasalhos esportivos e policiais em motos escoltando os atletas que a carregavam. Com as ruas fechadas, a multidão foi mantida afastada e se acotovelava para conseguir ver o evento. A chama simbólica foi levada a pé, a remo, a cavalo e também num iate, através da famosa baía local. Os manifestantes ficaram isolados em cercados, o que não impediu eventuais confusões. Eles exigiam que o regime chinês honrasse a promessa de melhorar os direitos humanos, feitas quando Pequim recebeu o direito de organizar a Olimpíada de 2008. No começo do dia, simpatizantes do evento cercaram e xingaram um pequeno grupo de manifestantes que agitava uma bandeira do Tibete e reivindicava liberdade religiosa. A polícia tentou impedir que eles hasteassem a bandeira e levou oito ativistas para um camburão, junto com um chinês que tentara arrancar a bandeira deles. As autoridades disseram que o grupo foi detido para sua própria segurança, e liberado em seguida. "Foi um truque muito sujo, porque acho que foi uma decisão política nos retirar dez minutos antes de a tocha chegar aqui", disse a manifestante Christina Chan à Reuters. Em outro incidente, um idoso solitário, que segurava um cartaz incentivando o diálogo da China com o dalai lama, líder espiritual tibetano no exílio, foi cercado por transeuntes que rasgaram suas roupas e o chamaram de traidor. "Eu só estava expressando minha opinião. Que direito eles têm de me tratar assim? Eles são incivilizados", queixou-se posteriormente o taxista Ng Pun-tuk, de 72 anos. Hong Kong, ex-colônia britânica, pertence à China, mas goza de autonomia política e econômica em relação ao regime comunista. O governo local foi criticado por ter adotado medidas excepcionais, como impedir a entrada de três militantes pró-Tibete e de um artista dinamarquês engajado, entre outros. A multidão nacionalista também tentou impedir o avanço da passeata de um grupo que realiza manifestações anuais para lembrar a repressão aos protestos de 1989 na praça da Paz Celestial. Em outros pontos do território, universitários agitavam bandeiras chinesas diante de cartazes de manifestantes e cantavam o hino nacional para abafar os gritos por democracia. "Estamos aqui pacificamente expressando nossos ideais, que amamos a China e a pátria", disse o estudante Yu Xiang. Agora, a expectativa é de menos protestos no percurso da tocha pela China, exceto talvez na etapa tibetana, em meados de junho. A tocha será usada para acender a chama olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos, em 8 de agosto. A próxima etapa do percurso será Macau, ex-colônia portuguesa, hoje também um território autônomo, que recebe muitos visitantes por causa de seus cassinos. Um "clone" da tocha espera o tempo melhorar para ser levada até o topo do monte Everest, na fronteira entre Tibete e Nepal.
SIMBOLOGIA: A atriz norte-americana Mia Farrow aproveitou o evento para criticar mais uma vez a repressão chinesa no Sudão, pedindo que o país pare com as mortes na região. "Pequim tem uma postura singular para persuadir as pessoas e deveria parar com o regime de assalto à população de Darfur", discursou. Ela posou para os fotógrafos com uma tocha simbólica feita de bambu, material comum na região.

FONTE: http://www.estadao.com.br/esportes/not_esp166339,0.htm